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terça-feira, 12 de junho de 2012

Korpiklaani (Clash Club, São Paulo, 09/06/12)

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Texto - José Antonio Alves
Fotos - Pierre Cortes
No local do evento, alguns fãs já formavam fila por volta das 16hs, mesmo com um movimento ainda pequeno, e claro, munidos do combustível que é mais que propício para um show do KORPIKLAANI: a cerveja. E já passavam das 18h30 quando a casa foi aberta para o público que aguardava por uma noite que prometia ser intensa e contrastar com o clima “de inverno” que tomava conta da cidade de São Paulo na data.
Cumprindo a tradição de participar da maioria dos eventos do estilo Folk/Viking em São Paulo, o grupo de demonstrações de combates Ordo Draconis Belli novamente proporcionou ao público um pouco do espírito dos guerreiros medievais em lutas no meio do público. Por mais que para o público pareça que é simples simular tais combates, o treinamento é árduo, visando trazer o maior realismo possível.
A banda finlandesa ENTHRING ficou responsável por aquecer os ali presentes. Depois de lançar a demo “Maelstrom”, em 2010, a banda logo engatou seu debut “The Grim Tales of The Elder” no ano seguinte. Tommi Suutarinen (vocais/guitarra), Petteri Eväsoja (guitarra/vocais), Toni Paananen (bateria – nesta tour substituiu o baterista original da banda, Mika Lumijärvi) e Henri Kotipelto (baixo) mostram um som que não possui tantas passagens Folk, e é mais ligado ao que chamamos de “Melodic Death Metal” mesclado com o vigor do Viking Metal. Apesar de algumas diferenças no começo do show quanto ao volume das vozes de Tommi e Petteri, a banda conseguiu demonstrar o que foi possível no show, com seus integrantes agradecendo (ou pelo menos tentando) em português ao público. Também é importante citar que a presença de um tecladista (a banda possuía a tecladista Tiariia Tamminen, que gravou o álbum de estúdio da banda) sem dúvidas engrandeceria e muito a apresentação dos finlandeses. Destaque vai para a ótima “Silent Chanter”, que é uma das faixas que possui uma maior “pegada”, que está ausente em boa parte das músicas da banda.

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ImagemE às 21h15 chegava a hora de Jonne e companhia transformarem o Clash Club em uma verdadeira festa! Logo de cara, “Hunting Song”, “Journey Man” e “Cottages And Saunas”, que são canções divertidíssimas (como a maioria das músicas da banda, diga-se de passagem), contaram com refrões cantados a pleno pulmões, somando-se ainda uma roda onde os fãs pulavam, dançavam e que com certeza, se divertiam muito. “Juodann Viina” e seu grudento começo completou uma sequencia inicial que empolgou e muito a todos os presentes.
“Lonkkaluut” foi a primeira do último registro da banda, “Ukon Wacka”, de 2011, e foi muito bem recebida pelo público que mostrou que independente de ser inglês ou finlandês, cantaria junto! “Metsälle” foi uma das novidades que também contou com boa aceitação do público e que estará no novo álbum da banda, que possui lançamento previsto para agosto deste ano.
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ImagemO mais novo integrante da banda teve seu momento especial no show. Substituindo Jaakko Hittavainen, que saiu da banda ano passado, Tuomas Rounakari deu um show a parte em uma performance solo de seu violino, ou Shamanviolin, como o ato é denominado. Demonstrando técnica, o sério violinista se empolgou em algumas das músicas adiante executando até passos “Folk“ no palco.
“Vodka” é uma das preferidas da maioria dos fãs do Korpiklaani, e nada mais propício do que os integrantes matarem a sede do público pela bebida oferecendo-a e servindo-a, antes de executar a canção. A empolgação foi intensa por parte do público que retribuiu com toda a energia que as apresentações do Korpiklaani exigem.
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ImagemUm cover que combinou muito e forneceu uma nova roupagem bem interessante foi “Iron Fist”, do Motörhead. O que era uma roda Folk até aquele momento depois se transformou em um autêntico moshpit. A próximas três músicas iriam trazer de volta o que tinha se tornado “mais sério” ao se tocar Motörhead, afinal, uma banda Folk escolher uma música de uma banda de tal importância é uma grande responsabilidade.
A animação aumentou ainda mais quando a ótima e frenética “Happy Little Boozer” foi tocada. Seu refrão é contagiante, e de fácil aprendizado, tal simplicidade se junta ao instrumental muito bem executado que transformou esta música em um dos pontos altos do show. E não era só isso: a música que foi composta em homenagem aos povos latinos com certeza não poderia ficar de fora! “Tequila” é mais uma das músicas “alcoólicas” da banda, e sem dúvida, outra que é de comum agrado entre muitos fãs. Para fechar, não poderia faltar a tão consumida cerveja. “Beer Beer” fechou o set regular com grande estilo.
ImagemA sequência “Pellonpekko”, ”Tuoppi Oltta” e “Il Lea Voibmi” terminou definitivamente a festa que sem dúvidas foi memorável. O carisma da banda é notável e faz com que os shows se tornem algo mais divertido, muito mais que um simples evento. Não é de se estranhar que a banda retorne mais vezes, já que a degustação da Caipirinha é um dos fatores que fazem com que a banda não se esqueça do Brasil, logicamente incluindo-se também o público, que recebeu calorosamente a banda em todos os momentos. Uma noite de Tequila, Vodka, Cerveja e boa música que ficará marcada.
Setlist - Enthring
1. The Grim Tales of the Elder
2. I, the Exiled
3. Rend me Asunder
4. Maelstrom
5. The Vengeance Orchestra
6. Realm of the Forsaken
7. The Last Heartbeat of an Era
8. Silent Chanter
9. Citadel
Setlist - Korpiklaani
1. Hunting Song
2. Journey Man
3. Cottages & Saunas
4. Juodaan Viinaa
5. Lonkkaluut
6. Kipumylly
7. Metsälle
8. Vaarinpolkka
9. Vodka
10. Wooden Pints
11. Iron Fist (Motorhead cover)
12. Happy Little Boozer
13. Tequila
14. Beer Beer
Encore
15. Pellonpekko
16. Tuoppi Oltta
17. Il Lea Voibmi
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Fonte: http://whiplash.net/materias/shows/156557-korpiklaani.html#ixzz1xas1caq0

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