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terça-feira, 15 de maio de 2012

Rush: novo álbum é conceitual, mas não muito


Vigésimo disco de estúdio, “Clockwork Angels”, será lançado no dia 12 de junho e tem faixa em que músicos trocam de instrumentos. Foto: Reprodução/Internet.
rushOs dedicados fãs do Rush não se aguentam de tanta ansiedade. É que no próximo dia 12 de junho chega às lojas - deve vazar antes - o 20° álbum de estúdio do grupo, “Clockwork Angels”. O disco é o primeiro desde “Snakes & Arrows”, de 2007, mas é esperado desde meados de 2010, quando o trio, formado por Geddy Lee (vocal e baixo), Alex Lifeson (guitarra) e Neil Peart (bateria), batizaram o novo trabalho e disponibilzaram duas músicas, “Caravan” e “BU2B”.

Em vez de terminar o trabalho, o trio saiu em uma longa turnê mundial, tocando a íntegra do álbum “Moving Pictures” (veja como foi no Rio) e só agora “Clockwork Angels” vai ganhar vida. Uma terceira música do disco, de um total de 12, “Headlong Flight” foi lançada como single em abril (ouça aqui).
Prometido como um disco nos moldes dos velhos tempos, “Clockwork Angels” não chega a ser tão conceitual assim, como explica Geddy Lee numa entrevista feita na última quinta, que foi ao ar na rádio britânica “Planet Rock”. “Viemos com essa ideia há dois anos e meio e nos entusiasmasmos com ela”, explica o baixista. “Mas eu tinha uma visão na minha cabeça de fazer uma abordagem que não fosse tipicamente de um álbum conceitual, mas que cada faixa pudesse ser escutada como uma coisa individual”, completa.
Assim como a ideia de um disco com sonoridade “das antigas” é esperado pelos fãs, sobretudo depois de ouvir “Caravan”, Geddy também usa o passado como parâmetro de comparação. “Diferentemente de ‘Hemispheres’ (disco de 1978) ou ‘2112′ (de 1976), por exemplo, quando o mesmo tema atravessa todas as faixas, agora são 12 faixas individuais conectadas pela história”, compara. “É como, por exemplo, você curtir ‘I’m Free’ ou ‘Pimball Wizard’, do ‘Tommy’, sem ter que gostar do álbum como um todo”, completa, citando um dos discos conceituais mais famosos em todos os tempos, do The Who, lançado em 1969.
Ao menos uma novidade no disco novo foi revelada pelo baixista durante a entrevista. Na música “The Wreckers”, ele troca de instrumento com o guitarrista Alex Lifeson, por puro acaso. “Estávamos em estúdio, uma sala grande, com a bateria montada e em volta dela estavam os nossos instrumentos extras: vários baixos e guitarras, amplificadores, etc”, conta Geddy Lee.
geddylee“Havia uma sala menor onde compunhamos enquanto o Neil ensaiava a primeira parte das músicas. Como o computador pifou, fomos matar o tempo na sala grande. Peguei um violão de 12 cordas, mas só com seis, as outras seis removidadas, que soa muito bonito, e comecei a fazer fraseados e acordes. O Alex gostou, veio com um dos meus baixos e começou a compor uma linha de baixo. Quando arrumaram o computador, gravamos uma demo com os instrumentos trocados e depois trabahamos no meio da música para deixá-la um pouco mais complexa, e decidimos gravar a versão final assim”, completa.
Questionado pelo repórter da rádio sobre se o som do grupo está mais para o progressivo, Geddy Lee dissertou sobre o rótulo que o trio não gosta muito de assumir. “O termo ‘prog’ é confuso. ‘Prog’ é progressivo e somos uma banda de hard rock que tentar progredir, tentamos ir além”, teoriza. “Nossa música é mais complicada do que precisa ser, mas há coisas complicadas que também divertem. Então tentamos fazer que a nossa música seja divertida de uma maneira diferente, uma maneira complicada”, defende o baixista.
A produção de “Clockwork Angels” ficou à cargo de Nick Raskulinecz, o mesmo de “Snakes & Arrows”. Um trailer do álbum foi postado no site oficial do grupo, onde é possível ouvir cerca de 30 segundos de duração de uma das novas músicas.Clique aqui para assistir. No Reino Unido, o disco será disponiblizado encartado numa edição especial da revista “Classic Rock”. A chamada “Fan Pack edition” chega às lojas no dia 11 de junho, mas já pode ser encomendada nesse endereço.
A publicação tem 132 páginas falando só do trio canadense, incluindo entrevistas com os integrantes com pessoas relacionadas ao grupo, como o criador da capa do álbum “2112″, clássico do grupo, lançado em 1976. O novo álbum aparece na revista sendo analisado por integrantes de bandas como Manic Street Preachers, Porcupine Tree e Mastodon, além de produtores que já trabalharam com o Rush: Terry Brown, Rupert Hine e Peter Collins. Veja abaixo a lista das músicas que estão no CD:
rushclockwork1- Caravan
2- BU2B
3- Clockwork Angels
4- The Anarchist
5- Carnies
6- Halo Effect
7- Seven Cities Of Gold
8- The Wreckers
9- Headlong Flight
10. BU2B2
11- Wish Them Well
12- The Garden
A nova turnê do grupo começa nos Estados Unidos e Canadá, em setembro, onde 33 shows estão confirmados até o início de dezembro. Em maio de 2013 é a vez da Europa, onde já há sete datas definidas, a partir de maio.

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