Vocês podem conferir na programação da Radio Rock Clube www.radiorockclube.net as faixas "Caronte" e "Cuidado".
Quatro jovens apaixonados por cultura pop. Cinema, games, animes, HQ’s, e, claro, música, são o que respiram os tupãenses Randal César, Michel Victor, Marcel Lourenção, e o nascido em Tóquio mas naturalizado brasileiro Henrique Keita. Com tanta influência e a vontade de passar a não apenas consumir, mas produzir propriedade intelectual, foi criado o Militia, que apesar de evidenciar a música, não deve ser considerada apenas uma banda sonora, e sim um conglomerado de idéias que ultrapassam sua musicalidade e se tornam multimídia. Através do site oficial, www.militia.com.br, uma história de ficção científica pós-apocalíptica é contada, transformando os integrantes da banda nos protagonistas da mesma. A história, além de ser usada como pano de fundo, é usada como tema em todo o trabalho da banda, inclusive em suas apresentações ao vivo, onde os integrantes se vestem caracterizados por seus respectivos personagens.
Formada em 2006 por Randal e Michel, Militia começou com uma idéia unânime de seus integrantes: fazer algo diferente do que estavam costumados a ouvir, mas que ao mesmo tempo soasse familiar aos ouvidos do público. Assim, a banda começou seu trabalho, sempre buscando novas idéias, e, principalmente, pensando em algo profissional, com muita seriedade e comprometimento. Isto foi rapidamente recompensado ao ganhar diversos concursos de música em Tupã/SP, mostrando características marcantes que até hoje são referência, com apresentações cheias de energia, interatividade com o público e muita criatividade visual. Em meados de 2009, Marcel entrou para fortalecer o grupo, que entrou em um período de produção de seu material próprio, que culminou em 2012, com a entrada de Keita e a decisão de deixar a região onde moravam, que não conta com estrutura suficiente para uma divulgação merecida, pela cidade de Campinas/SP e toda a vitrine que a macrometrópole paulista proporciona a qualquer artista. Com o lançamento do site oficial e a gravação de várias músicas próprias, Militia forma seu primeiro pacote de divulgação com um trabalho competente, extremamente criativo, e feito de maneira inteiramente independente e autossuficiente.
Com base no new metal, que tem como principais características os vocais hip-hopeados, bateria funkeada e riffs pausados e pesados, e no metal industrial, com fortes batidas eletrônicas e muitos efeitos sintetizados, a banda tem referências em diversos estilos musicais, além dos citados. O que faz a banda diferir das outras em seu estilo é a forte inspiração a partir dos mestres das trilhas sonoras de cinema e games, como John Willians, Danny Elfman, Hans Zimmer, Koji Kondo e David Wise. Juntando tudo isso e muito mais, Militia se transforma em melodias épicas e marcantes, riffs de guitarra empolgantes, ritmos de bateria dinâmicos e agitados, linhas de baixo incisivos e vocais ora melódicos, ora metálicos, ora falados, mas sempre com consistência. A variedade se mantém no conteúdo, onde o letrista Randal César aborda temas polêmicos como críticas sociais, culturais, políticas e religiosas, e ao mesmo tempo escreve letras motivacionais, tanto pessoais quanto de instinto coletivo. Refrões memoráveis e muitas referências de cultura nerd fecham o pacote.
Esse é o Militia, que começa sua jornada em um mundo onde conquistar seus objetivos pode ser mais difícil do que viver no universo distópico de uma ficção científica.
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